NOTAS

1. «Truth vs.Small-minded Religious Dogma (Verdade versus Dogma Religioso Mesquinho)» in «Self-Realization,» U.S.A., inverno de 1995, Vol. 67, N.º 1 p. 32.

2. A Ciência Cristã foi fundada em circunstâncias semelhantes a Scientology, tendo começado com questões sobre cura mental. Os princípios mais importantes de Mary Baker Eddy eram que Deus é Mente e Espírito e que Ele é bom. Porque Ele é bom, as Suas obras (criações) também são boas. Por outras palavras, matéria, pecado, doença e morte, de facto, não existem. A pessoa que aceita isto é iluminada. A pessoa que vive de acordo com os ensinamentos de Jesus terá uma boa vida física e espiritual.

3. Filiação, casamento e outras formalidades são como as da Sociedade Religiosa de Amigos (os Quakers) sem uma forma fixa de liturgia, embora haja exemplos de certos padrões fixos dependentes do ambiente cultural. Ver, por exemplo, «Church Government» (Governo da Igreja) da Reunião Anual de Londres da Sociedade Religiosa de Amigos. (Friends Book Centre, London 1968.)

4. Como os escritos de L. Ron Hubbard em Scientology, os escritos de E. Swedenborg são sagrados (experiências de revelação) e são para ser usados pelos seus seguidores de acordo com os passos estabelecidos pelo autor. São usadas traduções, mas para as doutrinas básicas deve-se recorrer à língua original. Vê-se dicionários por todos lados nestes Centros. Em determinadas Novas Igrejas de Jerusalém, como a de Den Haag, Países Baixos, a leitura é feita dos textos originais em latim (Swedenborg escreveu em latim) e o ministro comentará tão profundamente quanto possível. Só podem ser ordenados ministros que leiam latim. Os escritos originais de Ron Hubbard são usados com o mesmo cuidado. («A Religião de Scientology», 1994, página 5.)

5. (Pére) Louis-Joseph Antoine (1845-1912) era um mineiro belga que, depois de ler o livro Livre des Esprits (Livro dos Espíritos) de A. Kardec, fundou numerosas igrejas, chamadas templos, (na Bélgica e também na Alemanha, França, Polónia e países em África e na América do Sul) em cerimónias onde ocorreu cura. Ele não era cristão. Como teosofista estrutural (ele dizia-se fundador do «Novo Espiritualismo») ele estava aberto a todas as formas de doutrinas religiosas, especialmente do Oriente. O seu ensinamento: «Toda a matéria é ilusão; o mal não existe por si próprio, mas é um produto da nossa imaginação. A felicidade consiste em nos despojarmos de todo o desejo, provocado pela visão das formas variáveis e ilusórias da matéria. De reencarnação em reencarnação, um dia o nosso espírito atingirá a libertação.» The Dictionary of Religions (O Dicionário de Religiões) (University Press de França) chama a esta religião como que um budismo primitivo. A sua cura espiritual dos doentes levou-o a tribunal em 1901 e 1907 (ele era acusado pelo clero e pelas autoridades médicas legais) e aí, depois de árduo debate, ele foi considerado inocente. Aconteceu praticamente o mesmo com Mary Baker Eddy, George Fox e Emmanuel Swedenborg. Scientology tem sofrido perseguições semelhantes nalgumas áreas.

6. A tradição de barbárie, As Conferências de Phoenix, p. 33. (Publications Organization World Wide, 1968.)

7. Rabbi A. Malinsky acerca de «o progresso da ciência técnica e o declínio do homem» em «Ata Comparanda II», Antuérpia 1987, p. 7.

8. As Conferências de Phoenix p. 33.

9. Na psicanálise, por exemplo, o analista não aceita o que a pessoa diz, mas interpreta-o, avalia a condição por ela, etc. Isto é a antítese da audição de Scientology, onde o auditor («alguém que ouve», do latim audire, ouvir) é expressamente proibido de avaliar pelo indivíduo. A pessoa procura as suas próprias respostas. (O que é Scientology? Bridge Publications, 1992 p.163.)

10. Em Você já Viveu Antes Desta Vida? Embora originalmente o termo karma significasse simplesmente «ato», em relação à teoria da causação, ele veio a ser popularmente considerado uma espécie de poder potencial adquirido como resultado de cada ato feito no passado. Quer dizer, a consequência de todos os atos passados é bem ou é mal, sofrimento ou prazer, dependendo do ato, e tem um poder de influenciar o futuro, e isto é considerado o karma da pessoa. Acredita-se que repetir uma boa ação acumulará boa vontade e que o seu poder potencial terá uma influência benéfica sobre o futuro. (Ver, por exemplo, «The Teaching of the Buddha,» [Os Ensinamentos de Buda], Bukkyo Dendo Kyokai, Tóquio 1966, p.300).

11. As Conferências de Phoenix, p. 315.

12. Os factos objetivos mais importantes («dogma») em Scientology são os escritos de Hubbard, a começar por Dianetics. Estes devem ser encontrados e resolvidos pelo próprio estudante. O dever do auditor ou do supervisor é só ajudar o paroquiano.

13. Em «A Igreja de Scientology», p. 2.

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